Algo me inquieta e prende minha atenção nos últimos tempos e transformou-se em objeto de estudo que é a psicanálise. Nela, entende-se a necessidade dos sujeitos romperem as barreiras de seus traumas,vícios e medos não de uma forma médica, mas sim pelo movimento da linguagem, ou seja pelo exercício de transformar aquilo que assombra em palavra, na busca pela cura. Acredito que o processo terapêutico da psicanálise seja o mais êxitoso neste quesito. Não chega a ter os limites que a psicologia impõe e não o extremo que a psiquiatria carrega. Seria um meio-termo que deriva de um e não alcança o próximo. O movimento do paciente que deita-se em um divã e expressa aquilo que sente é um movimento de extrema importância tanto para quem atende quanto para quem é atendido. Nisto, está a linguagem. Ela que centraliza as relações humanas e nos confere dotação de sentido a existência. O principal filósofo e psicanalista que descolou a psicanálise da medicina e a atrelou a filo...
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