Me propus nos últimos tempos voltar a escrever sobre filosofia, psicanálise e coisas do cotidiano vivencial de cada um. Refletindo situações que se vivencia no âmago humano. Hoje abordaremos sobre os limites do amor, entre o estar conosco e deixar que vá. O amor é uma disposição humana de doação de si para o outro. Amar é estar em sintonia, em ordem com o outro. Com o tempo o amor resignifica na vida pelo companheirismo, pelo estar junto, preocupar-se com o outro. Viver com alguém ao lado é importante, para poder contar o que sente, os medos, as angustias. É literalmente caminhar junto. Estar conosco é algo primoroso de qualquer relacionamento. A psicanálise explica que criamos certa dependência emocional daquele que está ao nosso lado. O problema se coloca em quanto alimentamos tal dependência. Em casos extremos, perde-se a própria essência em função do outro. Isso é doentio, é patológico. Aqui se vive a máxima: "É viver com o outro, não para o outro." Com o passar da vida ...
Bem-vindos ao deserto do Real!