Nos últimos dias o Brasil atingiu a amarga marca de 200 mil vidas perdidas para a COVID-19. Um patamar que ninguém quer alcançar. Milhares de famílias destroçadas que choram a perca de seus entes queridos para esta pandemia que não passa. Nesta altura, o que me vem a cabeça é a célebre frase do presidente Bolsonaro " E eu com isso?". Analisamos alguns fatores e seus responsáveis para chegar nesta triste marca.
Quando olhamos essa proporção de mortes de uma mesma situação, conseguimos entender a magnetude do problema. É uma pandemia. Não é um luxo só do Brasil, mas sim de todo o globo. O que me preocupa é que estamos com média de mortos pelo vírus girando em torno de 700 para mais todo o dia desde Março, chegando a 1500 nos últimos dias e a sensibilidade do povo, nada. Parece que se tornou corriqueiro falar de Coronavírus, pandemia e que nada se pode fazer. Quando se olha para o governo, que deveria ser quem dá a guarida e garantia de políticas públicas de combate e enfrentamento a este problema, é o mais apático e negacionista, tratando com desdém cada brasileiro que foi acometido e acabou falecendo desta peste. Essa atitude só mostra a crueldade de quem governa esse país, tratando cada brasileiro como se fosse um número. Tristeza total. O que me admira é ter quem defenda ainda esse tipo escroto de pessoa. Mas como sempre digo, tudo é método, tudo tem um porquê.
Além do negacionismo do presidente, as próprias pessoas "perderam o medo" do COVID. Não se preocupam com as lotações esgotadas dos hospitais, o caos da saúde que se enfrenta, e continuam a vida como se nada estivesse acontecendo. Escrevi no texto passado sobre as festas de fim de ano e a conta que está vindo agora. Médias de internações explodindo, casos de reinfecção, UTIs cheias e assim vai. A pior parte está só por vir. O brasileiro não pode ficar um fim de ano sem se encontrar, sem ir a praia, sem fazer festa. Parece que vai cair um dedo, ou morrer se não ir. Agora, passado este período, vem a conta amarga a ser engolida. Tomara que não aconteça, mas estima-se que teremos a pior onda de contaminação seguida de uma crescente onda de mortes. Torço para que não, mas é inevitável, visto o descaso que foi tratado, ou melhor a banalização da pandemia.
Espero que esta marca indijesta de 200 mil mortes pelo Coronavírus sensibilize as pessoas a tomarem mais cuidado e governo trate as políticas públicas na área da saúde com mais capricho, menos ideologia e negacionismo e mais ciência. Que a vacina seja motivo de comemoração para se evitar mais mortes desse peste, não palanque eleitoral para lado A ou B.
A pandemia não acabou. Chega de negacionismo olavista. Continuemos nos previnindo e fazendo uso das medidas de contenção. 200 mil vidas já foram perdidas. Foram pais, mães, filhos, filhas, avós, avôs, entes queridos que hoje já não estão conosco. Cuidem-se por si e pelos seus!
Vacina Já! Sem politicagem, sem negacionismo!
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