Neste dia dedicado as mulheres, resolvi escrever sobre a força feminina na história, através da Filosofia e nos dias atuais.
O dia existe de acordo com as lutas femininas por condições igualitárias com os homens, no tocante a emprego e renda principalmente. Se difundiu com força na Europa e nos EUA no início do sec. XIX. Em 1975, a ONU decretou o dia 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher, com objetivo de celebrar as conquistas das mulheres no âmbito social, político e econômico.
No tocante a Filosofia, recordo três nomes femininos. A esposa de Jean Paul Sartre, a filósofa Simone de Beauvoir, a filósofa política judia Hannah Arendt e a marxista Rosa de Luxemburgo. Três mulheres, cada uma a seu tempo e espaço contribuiram muito a um universo que majoritáriamente era masculino.
Simone de Beauvoir, uma das maiores pensadoras do existencialismo, no tocante ao papel preponderante feminino frente a concepção apenas procriativa, mostrando que a mulher tem seu espaço na sociedade em qualquer lugar, mostrando a força e a existência do "ser" mulher.
Hannah Arendt, judia, sofreu os horrores da 2ª Grande Guerra na pele. Filósofa política, é uma das mais influentes mentes do sec. XX. Defendia o Pluralismo, como forma de participação mais equitativa das pessoas em sociedade, sendo assim mais igualitária. Seu pensamento, levava em consideração o "alteros", ou seja o outro.
Rosa de Luxemburgo, filósofa marxista, uma das mentes mais brilhantes do inicio do sec. XX. Defendia o marxismo, no tocante a concepção de história e seu materialismo dialético. Foi uma critica ao conservadorismo clerical, em favor de uma instrumentalização social da doutrina que fosse mais acessível ao operariado.
Três mulheres que, a partir do seu pensamento inspiram as mulheres de hoje a lutarem por si por sua classe. Que jamais seja em vão o que elas suportaram e passaram, para que hoje se tivesse os direitos que se tem. Que jamais se apague a chama da esperança em um mundo melhor e mais justo, para as mulheres, para todos!
Parafraseei o título de um livro do escritor e sacerdote Pe. Fábio de Melo, por acreditar, que as mulheres são, de aço, por suportarem tantos conflitos e serem os pilares de sustentação e serem de flores, por serem a ternura e o acalento quando se precisa.
A vocês mulheres, quando estiverem cansadas, olhai para estas grandes mulheres, exemplos em meio a tantas, que no anonimato fazem acontecer o fenômeno da sociedade, serem e reafirmarem o que são. Se não for o bastante, olhai para Maria, Mãe do Salvador, que suportou tudo, até a morte injusta, porém necessária de seu Filho. Por isso, as mulheres são, como diz o titulo de um livro do padre, de aço e de flores.
Feliz dia da Mulher!
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