No dia de hoje, 27 de Abril, iniciou-se a Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI para apurar os trabalhos desenvolvidos em enfrentamento a Pandemia de Covid-19, o novo Coronavírus. Aqui começamos a separar, pelo Senado Federal, quem ainda consegue engolir e até defender essa neurose que é o Bolsonarismo no poder. Aqui começamos a apurar, a perversidade do processo do inerte do presidente e sua quadrilha no poder. Analisemos alguns fatores.
A pandemia trouxe a tona a ingerência do governo federal. Desde o início do desgoverno bolsonaro, passaram nada mais e nada menos que quatro, repito quatro ministros da saúde. Isso é inaceitável. Num momento tão delicado como estamos, chegando a triste marca das 400.000 mortes pelo Coronavírus só pode ser método de poder. Todas essas mortes não surtirem efeito mínimo de contorno é vergonhoso. Sem falar nos milagreiros " Ivermectina" e " Hidroxicloroquina" que ajudam a matar e pouco adianta. Nada de uma campanha de vacinação organizada, nada de conscientização do uso de máscaras, de não fazer aglomerações. Tudo ao contrário. Ainda tem seus seguidores cegos, que dizem que " não deixam o Bolsonaro governar". Para essa gente, já não falo mais nada. Ficaram cegos pela representação daquilo de mais podre tinham dentro de si. Cegos e cheios de ódio para dar. Enquanto reina o negacionismo, fruto do olavismo terraplanista, chegaremos terrivelmente a meio milhão de mortos antes de Julho. Tristeza total.
Outro ponto a se destacar é o de que Bolsonaro não é culpado sozinho. Tem a grande parcela da culpa, mas pode arrastar mais gente com ele. Os governadores dos estados e os prefeitos carregam consigo a culpa menor, mas a tem. Mesmo que o sangue nas mãos de bolsonaro jorre, nas deles, pinga. O que tem de comum? Sangue de brasileiros que poderiam estar vivos se aqueles que tem a caneta não mão tivessem o espírito crítico e não negacionista. Negar a realidade das coisas, faz com que se viva na ilusão confortável. Fazendo um paralelo com a Alegoria da Caverna de Platão, é melhor viver dentro da caverna. É mais macio tropeçar em nuvens que em pedras. Só esquecem da realidade: Vidas ceifadas por este maldito vírus.
Se o Senado cumprir seu papel da "Casa Refinada" do legislativo deste país (mesmo que na última eleição o povo forçou a amizade, elegendo cada senador), mostrará ao Bolsonaro que com o poder político não se brinca. Na situação que estamos não se faz pouco caso. O próprio poder político dá seu jeito de colocar ele no seu devido lugar. Nunca passará de "baixo clero" da política brasileira.
Um parênteses abro, ao triste fim do senador catarinense, a sempre " Europa Brasileira" Jorginho Mello do PL. Que vergonha de ser catarinense. Nunca foi e nem será 1º mundo esse lugar. Que papel ridículo de um parlamentar que se vendeu as graças do bolsonarismo, da pior espécie. Bom olhe o partido. Não precisa se falar mais nada. Pior só o Podemos do Álvaro Dias, que é como uma curva de um rio, junta tudo que ninguém quer. Para o Senador Jorginho, que se contente esses 8 anos de mandato, porque depois pode procurar aposentadoria, bom... vindo dos catarinenses, nada espero... Quem elegeu Moisés e Daniela e elegeu Bolsonaro, elege qualquer um. Mas é a Europa Brasileira...
Espero que a CPI não venha ao acaso. Que puna quem tem que punir. Que seja para mostrar para o povo (aqueles que querem ver e não ficaram cegos) o que está sendo feito odiosamente nesta pandemia. Que aqueles que despreucupadamente, lavam suas mãos negancionistas, vejam que as lavam em sangue. Que esse sangue não fique impune. Cada qual pague por aquilo que fez, ou pior pelo que deixou de fazer.
É o começo do derretimento do Bolsonaro. O triste é o Bolsonarismo esse permanece, porque já enraizou-se. Quero poder um dia dizer como fizeram injustamente a Dilma em 2016:
Tchau querido. Já foi tarde.
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