Não poderia deixar de escrever neste início de 2022, sobre a queda de braço inútil entra a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o nefasto presidente Jair Bolsonaro. Já falei nos anos anteriores, sobre o método que encobre esse ser e seu pseudo- governo, de colocar sobre suspeita tudo que não lhe favorece.
No sentido das vacinas, vê-se o quanto foi nojento e sem sensibilidade com a dor daqueles que perderam entes com essa pandemia, que agora volta com a variante Ômicron. Sua queda de braço com a Anvisa parte de que, desde o príncipio da pandemia, ela como um orgão de estado e não de governo, não se deixou levar pelas teorias furadas do lunático e sua tropa que o arrodeira. Caiu na desgraça desse louco. A situação ficou mais aflorada, quando o presidente da agência, o honrado médico e contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres foi chamado a CPI da Pandemia, e para mim que acompanhei na íntegra a comissão, um dos depoimentos mais coerentes e técnicos, junto com a brilhante Dra. Luana Araújo. Nisto, Bolsonaro foi as trevas. Daí em diante, as rusgas só pioraram. Uma queda de braço entre a coerência e loucura, entre a ciência e o negacionismo.
A última situação deflagrada, foi na questão da vacinação das crianças contra o Covid. Aqui se vê o patético e inútil ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que mais parece um defensor de bandeira nas costas do bolsonarismo, que um médico que segue a ciência, tendo a capacidade de atrasar, obstruir e no final fazer uma consulta pública para ver se vacinava ou não, sendo que as agências, como a Anvisa já tinham dado o sinal verde para a imunização dos menores, principalmente com a variante mais agressiva vindo. Isso é patético, mas é método. Nunca esqueçamos disso.
Depois de muita pressão, e ser aprovada na tal consulta pública, agora o presidente novamente com um discurso que nada propõe, mas sempre põe em dúvida, coloca em xeque a idoneidade da Anvisa. Será porque é um orgão de estado, autônomo, que não se rende aos seus caprichos de uma criança que não quer perder o brinquedo? Provavelmente. Mas o que me deixou muito contente foi a nota do coerente e competente contra-almirante Barra Torres que simplesmente esfregou na cara desse nefasto e da corja negacionista dele o que são: Mentirosos. Bolsonaro se alimenta da mentira e da realidade simulada, ou da hiper-realidade. Quando alguém apresenta o real concreto, claro que isso encomoda, e encomoda muito. Cessa o alimento que nutre a mentira. Para mim, contra-almirante Barra Torres lavou a alma dos brasileiros, colocando o símbolo da mentira aonde deve estar, no lixo.
Recomendo que se leia a carta do presidente da Anvisa. Meu apoio incondicional ao contra- almirante Antonio Barra Torres. Ele não só mostra que a ciência é coerente e que a agência está do lado da ciência, como se tem militar coerente de alta patente contra esse lunático. Já falei e repito: As forças armadas estão sendo destruidas por esse governo e pelas viúvas de 64, da mesma forma que o Judiciário foi implodido por Moro, Dallagnoll a Lava Jato e companhia limitada. É método de desmonte das instituições legalistas do estado. Mas tem quem perceba e lute contra isso e o negacionismo reinante neste país.
Por mais pessoas como Luana Araújo, contra- almirante Barra Torres, Natalia Pasternak, Miguel Nicolelis, que se tivessem sido ouvidos, hoje não teríamos tantos mortos e tanta tristeza.
Que 2022 seja o último ano dessa loucura. Dessa cultura da morte. Que possamos chegar em 2023 vivos e sem essa corja que infesta esse país.
Chega de negacionismo, ninguém suporta mais esse curanderismo fajuto.
Mais ciência, mais leitura por favor..
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