Estamos próximos de mais uma eleição presidencial. Na última, este blog ainda não existia. Amadureci a ideia no processo pandêmico como uma válvula de escape de tanta atrocidade e retrocesso que este Brasil atavessa. Quase 2 anos tentando ser sinal em meio a tanta fumaça e caos por método.
Nesta eleição, o modo não será muito diferente de 2018. O ódio espalhado por método começou mais cedo. Desta vez fazendo vítimas, como o caso triste do militante do PT morto por um bolsonarista enfurecido. Atitude como essa, estão cada vez mais recorrentes, principalmente porque candidato como o Bolsonaro, inflamam seus adeptos, semeando o caos, o ódio e a intolerância.
Ao ver o acontecido no Paraná, me questiono aonde vai parar o ser humano assim. Quando se faz um extrato de quem defende o Bolsonaro a todo o custo, percebe-se os devaneios que tem e a incoerência que vivem. O que mais me preocupa é que beiramos a uma guerra civil, incitada pelo presidente como método e alicerce para tentar golpear. Precisamos ficar atentos a toda esse ódio e essa fumaça espalhada para entender o que realmente está acontecendo.
A eleição se desenha para o retorno do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto pelo sentimento externalizado nas ruas, pela impopularidade do atual governo e pelo que representa Lula de volta. Esse ódio semeado tem começo, meio e fim determinado. O que me preocupa é que esse fim demora para chegar. O retrocesso que esse "espírito" que tomou conta representa é difícil de ser dissipado. Precisa-se de muito engajamento, esperança e luta.
Os aspectos que levam para que Lula retorne aos holofotes é que a situação de vida do brasileiro piorou. Quando recortamos a história desde 2014, com a não aceitação da derrota por parte de Aécio Neves (esse tem uma parcela considerável de culpa pelo que estamos passando), a vomitativa e repugnante Operação Lava-Jato, Impeachment da presidenta Dilma percebe-se o que estava armado: O retorno da "boa e velha" direita udenista e arenista de volta ao poder, porém sem voto. Nunca a direita nesse país conseguiu eleger presidente. Sempre foi no caos, ou no golpe. Se você leitor não conhece o que foi a UDN e a Arena, recomendo ler a história do Brasil. Verá que o que vivemos agora é apenas réplicas do que já foi. Mas com o advento golpista do Temer e todas as benesses a favor do capital contra o povo, junto com a insatisfação golpista arquitetada pela Lava-Jato com o Departamento de Justiça dos EUA literalmente "pariram" esse fenômeno Bolsonaro. Esse sentimento anti tudo levou o mais inútil ao mais alto cargo da república. Neste sentido, minha teoria é assertiva "O governante é reflexo do povo". Porém, esse povo sofreu golpes jamais vistos. Viu suas riquezas serem sucateadas e vendidas a preço de banana, como a Petrobrás (ai se entende a interferência dos EUA aqui); Escândalos em todas as áreas, como Saúde (até CPI rendeu) e agora Educação (Igrejas enfiadas com governo dá nisso), viu seus diretos serem ceifados com "reformas"que beneficiam apenas quem nada produz e por ai vai.
Bolsonaro ressuscitou Lula. Ninguém fez isso. Sua incompetência fez com que um ex-presidente voltasse a tona, fosse reerguido pelo povo que sofre, que voltou a ver seu salário não valer nada, que vê os preços sendo retabelados todo dia como no tempo do Sarney, que voltou a miséria, que passa fome. Esse povo humilde, sério e trabalhador quer Lula de volta. Quem tinha um prato de comida e um emprego na mão, e hoje com as "delícias" do neoliberalismo, vasculha lixo atrás do que comer. Esse Lula que preso, dizia que nunca iria trocar sua dignidade pela sua liberdade, mostrou a todos o que é ser digno, ser gente como a gente. Bolsonaro tenta achar desculpas, mas quem fez Lula sentir que precisava voltar foi ele. Seu governo de morte, sua arrogância e inutilidade fizeram o povo pedir para uma estrela brilhar novamente.
Coloquei o título deste texto uma das frases que exprime o que o Lula é para nós que acompanhamos e acreditamos nele: Sem medo de ser feliz. Não perca a esperança de que nosso país tem jeito. Chega de ódio. Chega de golpe. O povo merece dignidade e respeito, não migalhas das coisas. O brasileiro tratado pela direita, é aquele que rasteja e se acovarda. É aquele que se contenta em ser escravo e agradece ao Senhor do Engenho, ou ao Barão do Café dos tempos modernos, parafraseando Casa Grande e Senzala do renomado Gilberto Freyre cada surra que toma. Esse brasileiro eu desconheço. Esse parcela covarde e omissa que Bolsonaro arrasta está agonizando. Cada dia sofre baixas, por isso da agressão. Quem se sente acuado tende a partir para a agressão para amedrontar. Não existe mais medo, o povo cansou de ser feito capacho de milicia, vestida de terno e gravata, ou de farda, ou pior com bíblia debaixo do braço. O povo pobre e humilde que move esse país, quer ser feliz de novo.
Quem está conosco nesta empreitada de fazer o Brasil feliz de novo não tenha medo. Vamos inundar esse país de esperança.
Juntos, ninguém solta a mão de ninguém.
Juntos, pelo Brasil!
Sem medo de ser feliz...
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